Resenha - Fim do Jogo - Ted Dekker, Frank Peretti


Autores: Ted Dekker, Frank Peretti
Editora: Thomas Nelson Brasil
Páginas: 304
Classificação:Sinopse: Frank Peretti e Tedd Dekker - dois dos mais aclamados escritores de thrillers sobrenaturais - uniram-se para escrever FIM DE JOGO. Numa casa assustadora, sete jogadores participam de um jogo mortal. Há apenas 3 regras que não fazem sentido algum, exceto para um serial killer. Ao longo do jogo, percebe-se que a única forma de vencer é perder e a única forma de sair é entrar.





"As regras da casa."

Para ler esse livro você tem que deixar sua ideia de terror no geral na porta antes de entrar, digamos assim. Em qualquer filme ou série basta ter alguém correndo atrás de jovens bêbados com uma faca ou uma casa velha no meio da floresta que os mesmos adolescentes bêbados vão entrar para ser considerado um filme de terror, mas isso não pode ser aplicado em um livro, principalmente nesse que é uma mistura de assassino e casa mal assombrada, esses dois são apenas usados para fazer a trama andar o livro é focado nos personagens e os espíritos e outros elementos poderiam ter sido descartados. Em nenhum momento temos as clássicas cenas de perseguição da mocinha ou do Espírito jogando alguém na parede. Por isso eu não classificaria esse livro como terror nem como thriller.

Saindo da questão do terror os personagens são bem superficiais com uma história fraca e motivação fraca também, o tempo que os autores perderam cenas que não levaram a lugar nenhum e nem adicionaram nada na história poderia ter sido usado para criar uma história de fundo mais legal e que fizessem a gente aceitar que uma mulher canta em qualquer situação(mesmo sendo perseguida por dois loucos).

Não vou falar só mal do livro, ele tem alguns momentos bons também. A ideia da casa é muito boa e prende sua atenção pra ver o que ela vai fazer em seguida, o plot no meio do livro e a verdade segurada até as últimas páginas são outro ponto que te fazem esquecer os problemas no geral.

A conclusão quebra a regra dos filmes em que dois ou mais sobrevivem, matam o assassino e acabam sentados na ambulância vendo tudo em câmera lenta com uma música triste no fundo. A mensagem final do livro é provavelmente a melhor coisa ali.

Ps1: Odiei a piada "white na verdade era negro."

Ps2: A tradução do nome do assassino como "Homem de lata" foi a pior possível, só conseguia lembrar do mágico de OZ.

Ps3: Falei muita coisa negativa, mas vale a pena a leitura.

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