Resenha: Ramsay (Sing of Love #10) - Mia Sheridan




Autor: Mia Sheridan
Editora: Independente
Páginas: 316
Classificação:
Sinopse: Lydia Havilland fica chocada quando Brogan Ramsay de repente reaparece em sua vida. Vários anos antes, Brogan era o filho do jardineiro da família dela, o menino que ela tinha magoado e traído. Mas Brogan não é mais o menino quieto e sensível do qual ela se lembra. Agora ele é um homem lindo, poderoso... e que busca vingança.
Brogan Ramsay não consegue esquecer a memória de Lydia enganando-o cruelmente, deixando seu coração despedaçado e sua família sem um tostão. E agora ele está de volta, pronto para destruir a família dela da mesma maneira como a sua foi destruída. Há apenas um problema... a menina que tanto o feriu anos atrás é agora uma mulher crescida, e que ainda tem o poder de deixá-lo sem fôlego.
Ramsay é uma história de traição e ira, da força do arrependimento e do poder do perdão. É a história do fino véu entre o amor e o ódio, e de como na maioria das vezes, quando procuramos causar sofrimento aos outros, o coração ferido é o nosso próprio.


Nem sei como começar a explicar o quanto gostei desse livro e por quais motivos, mas vou tentar.

Eu estava muito afim de ler algo da Sheridan, só não sabia por onde começar, então eu simplesmente olhei pra cara de Ramsay e pensei: porque não? É um livro único.

O que eu não esperava era ser inspirado no signo de Áries. Pois é, Áries. O meu signo! Coincidência? Talvez...

"The myth of Aries tells of two children, a brother and sister, who are sacrificed to the Gods. At the last minute, they are saved by a mighty, winged ram. For his strength and heroism, Zeus places the ram among the stars and his golden fleece, sought by many, becomes a symbol for that which is most precious."

"O mito de Aries conta a história de duas crianças, um irmão e uma irmã, que são sacrificados aos deuses. No último minuto, eles são salvos por um poderoso carneiro alado. Por sua força e heroísmo, Zeus coloca o carneiro entre as estrelas e seu velocino de ouro, procurado por muitos, torna-se um símbolo para aquilo que é mais precioso."

Eu marquei essas palavras em meu ser, pois a junção delas e o livro, me fez acreditar no heroísmo que levo desde pequena em minha alma. Sim, apesar de não acreditar em simbologias e signos eu ainda me identifico muito com esse signo, já que é praticamente uma explicação básica de como eu sou.

Bom, vamos ao que interessa.

Brogan é o filho do jardineiro que trabalha para a família de Lydia De Havilland, que por sua vez teve que assumir os serviços de seu pai que estava debilitado (bêbado), já que necessitavam muito do dinheiro que recebiam para possibilitar uma vida melhor a sua irmão menor que tem problema em suas pernas.

Lydia De Havilland é a paixonite não correspondida; o amor proibido de Brogan, o pobre pé rapado filho do jardineiro.

O que o pobre Brogan não sabe é que Lydia é apaixonada pelos momentos em companhia de Brogan, as conversas paralelas e sua inteligencia. Ironia, não? Nunca saber se seu crush tá afim ou não.

Lydia resolve levar Brogan para o mal caminho, e ambos acabam sucumbindo ao desejo carnal. Todo aquele amor, química e momentos de sentimento puro entre dois seres é arrancado quando Myles, o flerte inocente de Lydia, e o irmão de Lydia os pega no flagra e culpa Brogan de deflorar sua irmã, e o manda embora da propriedade depois de humilha-lo.

Brogan, traído de todas as formas possíveis, vai embora com o coração cheio de magoas e ódio da família De Havilland, mas principalmente de Lydia.

O que mais amei nesse livro foi ver o quanto dois pontos de vista faz com uma situação, cada um tem um ponto divergente dos acontecimentos. Sem dizer o quanto tem pessoas más que só estão na nossa vida para fazer tudo de ruim acontecer e nos privar de momentos felizes.

Sheridan soube escrever uma boa história, ela não é chata, enjoativa e principalmente: cansativa. Eu me vi totalmente ligada do começo ao fim, principalmente o prologo, que é a raiz de todos os problemas do livro. É o porque de Brogan querer colocar Lydia em situações humilhantes, assim como ele foi.

O desenvolver da história é bem empolgante, mas de um jeito totalmente diferente de ser "empolgante feliz" é um empolgante do tipo "nossa, você não vai faze... FEZ!". É uma explosão de emoções que o livro te passa, que você pode morrer de overdose de sentimento, caso isso exista.

Mas uma coisa eu posso deixar no ar...

Orgulho não deveria existir, é um sentimento egoísta e auto-destrutivo.
Se ter orgulho ou razão é algo importante pra você lembre-se disto:
O orgulho não estará ao seu lado quando a pessoa que você mais ama for embora. - Vagner Santana

Ramsay é uma história de traição e ira, da força do arrependimento e do poder do perdão. É a história do fino véu entre o amor e o ódio, e de como na maioria das vezes, quando procuramos causar sofrimento aos outros, o coração ferido é o nosso próprio.









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